No passado dia 15 de Julho nasceu o Pedro, o nosso terceiro filho. Nasceu de parto natural, sem anestesia, com o pai ao lado da mãe até se ouvir o primeiro choro. Jamais poderei cair em mim da felicidade de ter podido presenciar o nascimento dos meus 3 filhos. Viver o momento mais significativo das suas existências in loco. A ansiedade do está quase, o surgimento da cabecinha, aquele corpo frágil ainda que tonificado e activo, o primeiro choro ainda antes da separação umbilical, a tesoura passada para as minhas mãos e o simbolismo do corte, que implica a primeira das autonomias e que carrega uma dependência ímpar entre os seres vivos. O primeiro toque, o primeiro beijo, o primeiro colo e as boas vindas. Fiz sempre questão de lhes dizer nesse momento "Bem vindo!". É nesse momento que escorrem as emoções, que sentimos que estamos vivos, que vemos do que somos feitos e que nos consideramos diferentes. Depois das muitas "maldades" que o pessoal de serviço (impecável) lhe fez lá foi conhecer de perto a sua mãe antes de uma merecida pausa para recuperar força. No berçário mostrou uma faceta. - Pai! - pareceu dizer - A minha curiosidade é maior que a força que supostamente tenho no pescoço e por isso deixa-me começar já a mirar tudo e sempre que te fores embora daqui e me deixes sozinho vou-me queixar! - atento desde o início, activo mas contemplador notou a presença e choramingou sempre que me afastei. E assim se formam os laços. Não muito tempo depois a Catarina e o Francisco conheceram o irmão. Até hoje, vivem deliciados por ele e mimam-no até não poderem mais. Ajudam a dar-lhe banho e afastam-se dos cocós. Bem vindo Pedro! Força, agora é contigo que nós ajudamos! Obrigado Paula!
2 Comentários
Bem vindo, Pedro. :)
Pai triplamente babado...
;)
Abraço grande!
GVR