Escrevo enquanto espero no aeroporto de Ponta Delgada, antes de embarcar para a ilha Terceira, no âmbito dos Trilhos da Psicologia nos Açores. Ontem, numa das visitas, reunimos com a Directora da Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada, a propósito das iniciativas que a Delegação Regional dos Açores da Ordem dos Psicólogos tem realizado neste espaço com o objectivo de promover a literacia em psicologia. Durante esta conversa recordei-me das minhas idas à Biblioteca Municipal de Torres Vedras e do tempo que por lá passava entre leituras. Tinha 9 anos e assim
Foi pelo menos até aos 12. Nessa altura as bibliotecas não tinham actividades, dos mais diversos tipos ,
para atrair leitores ou expandir o resultado da sua ação. Eram momentos (muitas horas),vividos com o entusiasmo e deslumbramento de quem olhava para o que sentia ser a imensidão de livros em que me poderia “perder” sem qualquer custo. Tinha a sua magia, bem como acolhimento caloroso dos que lá trabalhavam. Hoje, as bibliotecas mudaram muito mas continuam a ser um espaço de abertura ao mundo e de estímulo ao conhecimento, num contexto onde proliferam inúmeras alternativas mas poucas de imersão nesse universo sensorial tão específico do contacto com as folhas dos livros.
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